Qual carro vai para a pista primeiro?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Atualmente, o que se passa?

 

No momento o veículo se encontra parado, no estado em que aparece nas fotos, aguardando o desnaturado do seu dono ter tempo para mexer nele.


Pra galera que sempre teve curiosidade de ver como era o coletor, aí tem uma foto dele, já jateado. Esse coletor vai pro Monza do meu irmão. Pro Kadett vamos fazer outro, dessa vez em inox, até pra servir como display do nosso trabalho..

Nessa foto aí de cima da pra ver também alguns reforços que fiz com solda no monobloco onde antigamente era apenas unido com solda-ponto da fábrica. Muitas pessoas me perguntam se eu fiz isso porque o monobloco do Kadett é fraco ou se é para melhorar a estabilidade... O fato é que um dia eu tava com o apaelho de solda na mão e o carro tava perto demais... Aí deu nisso.

Na teoria isso funciona. Diversos carros são modificados dessa forma, isso é muito comum no rali. Até uma vez li sobre um carro chamado Subaru WRX STi 22B, que era um modelo especial da montadora que era alargado e vinha todo soldado dessa maneira da fábrica. Em resumo, se ficar bem soldado, mal não fará e aumentará a rigidez do monobloco, o que, embora algumas pessoas digam diferente, em minha opinião sempre é benéfico.

Mudando um pouco de assunto: Tenho essa barrinha azul que vai sobrar, porque ela era pra monoponto e agora o carro é 16v. Alguém se interessa??? Faço bom preço... Rsrsrs...

Reparem também que cortei a barra frontal do parachoque. É a única parte desse monobloco que é cortada. Retirei essa parte porque não tinha nenhuma utilidade para mim, já que não usava mesmo e nem pretendo usar nunca mais o sistema de parachoque original. Aquela barra ficava bem no caminho de manutenção de várias peças que agora ficarão ali, além de fazer peso desnecessário.

 
 
 

O cabeçote eu aproveitei o ensejo e preenchi com solda os buracos dos prisioneiros do coletor de escape que estavam arrombados e de quebra já eliminei as caverninhas da saída da válvula EGR (exhaust gas recirculation) que é um sistema que originalmente vem nos motores 16v e funciona introduzindo gás queimado de volta na admissão (arghh) com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes. Farei a minha parte para conservar o planeta rodando com combustível ecológico, o etanol que agora tem esse novo nome "pra inglês ver". Pra mim continua sendo e sempre será ÁLCOOL.

Tenho orgulho de ser brasileiro e tenho orgulho de termos sido os pioneiros em alguma coisa grande e importante para o futuro do mundo como o álcool de posto, desde os anos 70. E não me importo se eu virar um daqueles velhos que se referem a plástico como "matéria", geladeira como "frigidaire" e ao cabeçote como "tampa do motor". Na verdade, cada vez mais simpatizo com eles.

Álcool, pinga, cachaça, o que for. Só chamo álcool de etanol no dia em que McDonalds vender Xis Coração com ovo e rapadura.

Quando eu remontar o cabeçote, mostro fotos com mais detalhes desse trabalho, tanto dos alojamentos dos prisioneiros que agora precisarão ser refurados e ter as roscas refeitas, como daquelas coisas horrendas do sistema de EGR, que foram extirpadas e preenchidas com solda e agora os dutos precisam ser esmerilhados para ficarem todos iguais.

 
 

Vejam nas fotos abaixo como é inteirinho de lata o meu autinho.

 
 

Agora é ajeitar espaço aqui na oficina para continuar o trabalho e fazer os novos coxins rígidos do motor, para prender o bloco e a nova caixa de câmbio. Na verdade eu até já comecei...

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