Qual carro vai para a pista primeiro?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Freios: Os dianteiros agora é só montar

Os velhos discos de guerra, de Corsa 1.0 perfurados.

Add caption

Reparos para as pinças de freio


No detalhe: Tapa pó, retentor, vedações de cobre, buchas com teflon e pinos guia.


sábado, 16 de junho de 2012

Semana movimentada, Kadett em segundo plano.

Aqueles que estão acompanhando sabem que a semana prometia... Mas infelizmente (ou felizmente, já nem sei mais) tivemos tanto trabalho na oficina que não foi possível mexer muito no Kadett. Agora, pelo menos não fiquei no zero a zero.

Então divido com vocês o que consegui fazer:

Iniciei a preparação do bloco do motor para mandar para a retífica...

Roscas dos parafusos do cabeçote sujas e com oxidação
Comecei limpando a sujeira da entrada das roscas, para não cair dentro dos furos
Em seguida limpei tudo com querosene
Para limpar as roscas, utilizei um parafuso antigo, da época em que o carro era 8 válvulas
Mas fiz um rasgo, para que a sujeira pudesse sair pelo furo
Com o paquímetro medi a profundidade do furo, para ter certeza de que meu parafuso estava chegando até o fundo
Então comecei a limpar os furos, com cuidado e paciência.
Depois de limpo, ficou bem melhor.
O deck estava enferrujado. Como a ferrugem era superficial, usei um taco grande e uma lixa ferro para limpar.

Ficou assim, mas se a ferrugem fosse mais profunda, teria de ser aplainado
É preciso tomar cuidado com a lixa, pois apesar de não parecer, ela tira bastante material e pode até mesmo apagar parcialmente o número do bloco, ainda mais se o motor já tiver passado pela plaina anteriormente.
Repeti o processo no torque plate, pois não deve ficar nenhum tipo de sujeira entre o bloco e ele
O torque plate é uma ferramenta que serve para a retífica dos cilindros. Quando apertamos os parafusos do cabeçote, eles distorcem levemente a parede dos cilindros, prejudicando um pouco a vedação dos anéis. Com o torque plate, a retífica é feita com a parede dos cilindros já distorcida, na posição em que ficará com o motor montado, propiciando uma vedação superior.
Infelizmente faltaram algumas buchas para que o torque plate pudesse ser montado e o motor mandado para a retífica. Mas em breve vou concluir isso e posto pra galera poder acompanhar.

Mas conforme sobra um tempo, o lance é adiantar alguma coisa, qualquer coisa que estiver mais na mão. Então o que deu pra fazer foi essa modificação no cabeçote:

Primeiro foi tornada uma bucha, de alumínio com a rosca para o sensor de temperatura da água.

A bucha então tem de ser prensada no cabeçote, pois ela foi usinada com interferência
Detalhe do chanfro em angulo na peça,: É ali que a solda vai se acumular entre ela e o cabeçote.



Lixa ferro, para eliminar o máximo possível da oxidação na superfície do cabeçote, onde antigamente passava a água.


Detalhe do taco, para ficar plano o lixamento
Após lixado, a oxidação era bastante profunda. Coisa comum em cabeçotes muito velhos e principalmente motores que funcionam sem aditivo de radiador.

Em função da oxidação, a solda não fica muito apresentável, pois o ponto de fusão do óxido é mais alto do que o do alumínio.

Após lixamento com esmerilhadeira angular

Mais algumas horas taqueando com a lixa ferro e o resultado final é esse.
Poderia também aplainar a peça, para eliminar as marcas da oxidação. Mas isso enfraquece o cabeçote um pouco e seria meramente uma coisa estética, pois o mais importante nesse caso era aplainar o assentamento da vedação do sensor de temperatura da água. Além disso, essa parte fica por baixo da bobina e não aparece... Então, provavelmente vai ficar assim.

Aguardem mais novidades para a semana que vem, nesse mesmo bat-canal!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Semana movimentadinha...


A peça mais importante de um carro de arrancadas é, sem dúvida, o motor. E pra levantar o moral, nada como mexer um pouco nele. Afinal, tudo tem de ser feito em torno do trem de força, uma vez que se ele não está montado no lugar fica difícil de fazer várias coisas no carro, como os coletores, radiadores, ligações e etc.

Mas no momento o bloco só está pintado, precisa de retífica para a colocação dos novos pistões de 87,4mm. E nessa semana pretendo dar andamento nesse processo. Já estou com os pistões, o torque plate e já escolhi a retíficadora pra fazer o serviço. No decorrer da semana vamos falar mais sobre isso.

O cabeçote também tem diversas coisas para serem vistas.








O motor 16 válvulas que comprei na época, era bastante judiado. Um dos problemas dele era que algumas roscas dos prisioneiros do coletor de escape estavam completamente esgualepadas. Uma delas inclusive, estava aumentada de 8 para 10mm e a rosca de 10 também já estava espanada... Coisa de artista mesmo.

Então a primeira coisa que fiz, foi desmontar o cabeçote todo e preencher essas roscas estragadas com solda, para que pudessem ser refeitos os furos e as novas roscas. Mas esse processo deixou algumas sequelas, como dá pra ver bem nas fotos acima. O furo do dowel pin foi preenchido parcialmente e tem de ser refeito. A face do coletor de escape tem de ser retificada e até mesmo a superfície de vedação dos cilindros terá de ser retificada, em função das deformações causadas pela grande quantidade de solda necessária para arrumar as cagadas de quem fez essa arte.





Além disso, os dutos de escape tiveram de ser preenchidos, pois o cabeçote era originalmente de um carro que possuía a válvula EGR. Esse sistema de recirculação dos gases de escape utilizava ressaltos na entrada do duto, com furos em sua base. Esses ressaltos atrapalhavam o fluxo, por isso esmerilhei eles fora. Contudo, os furos ficaram e precisaram ser preenchidos também com solda, conforme mostram as fotos. E em função disso, agora é necessário esmerilhar essa solda, refazendo o formato normal dos dutos.





Outro detalhe relacionado com a EGR é a peça que vai na extremidade do cabeçote, que tem as multiplas funções de direcionar os gases de escape para a admissão, afixar a bobina e conduzir a passagem de água do radiador do ar quente. Além disso tudo, ainda são localizados nela os dois sensores de temperatura de água do motor, o do módulo de injeção e o do painel.

Essa peça é desnecessária para a minha aplicação, por isso vou eliminá-la. Mas para tanto preciso  modificar o cabeçote para afixar diretamente o sensor de temperatura da água da injeção eletrônica diretamente no cabeçote. Mais trabalho para essa semana. Depois, basta fazer um novo suporte para a bobina e posso eliminar a peça do cofre.


Com tudo isso resolvido, posso começar a pensar nos tuchos, válvulas, molas, comandos, polias e cia.

Falando em polias...



...aí está a polia do virabrequim, original do Vectra CD16v. Já sem ferrugem e pintadinha, pronta pra voltar pro seu lugar.

O grande desafio será equilibrar todas essas coisas a fazer no carro, com o trabalho normal da oficina, que está lotada. Mas de qualquer forma, algo será feito. Aguardem novidades nesse mesmo bat-canal!